quinta-feira, 1 de março de 2012

You are the only ones who know.

Seu olhar já não era o mesmo, continhas lágrimas com sabor de desgosto. Olhava fixamente e nada dizia, o tempo estava frio e logo seu nariz estava avermelhado, ofereci café e nada adiantou. Não trocava sequer uma palavra e apenas deixava as lágrimas rolar por seu rosto manchando sua maquiagem, até que com um gesto de negação falou que não dava mais aquela dor ela não suportaria novamente e queria um tempo.

Eu disse que era normal todos já haviam passado por aquela situação embaraçosa, enquanto isso ela apenas olhava para o chão sem saber o que dizer. O fato de eu ter dito que ainda a amava nada adiantou, ela saiu pela porta aos prantos com seu guarda-chuva florido e assim deixando o vazio pela sala. A solidão entrou porta adentro com sua malvadeza insólida, apenas deitei e queria que o sol aparecesse para me conter que aquilo seria outro dia, sem ela.

Ela caminhava aos poucos, olhando para o chão não acreditando que aquilo tinha acontecido em sua vida, sentou-se numa praça e fechou os olhos para que tudo aquilo não passasse de uma ilusão e temia abrir e saber que não era mais conto de fadas e sim uma fase a qual passava e nada adiantou. Ela deu um suspiro olhou para o tempo de chuva e levantou do banco da praça, não tinha rumo ou casa apenas sabia que ali viria outro dia, sem ele.

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