terça-feira, 2 de novembro de 2010

O sentimento de Liberdade

Com dias de poucas idéias, sente falta de coisas abstratas e da própria falta que lhe falta. Sem imagens, sem cores, sem nada, tudo volta como era antes não em preto em branco, mas em cores que são apenas cores.
Não se sabe onde essa vontade deve ter aproveitado e tirou férias assim como os pensamentos insanos, eu precisando das férias e ela me rouba a única coisa da qual se sinta livre. Onde o livro arbítrio é totalmente aceito por todos e por tudo, não se acanhar com pouca coisa e sempre sentir a vontade de sempre querer mais.

Vontade sem nome, sem descrição e livre de todas as culpas. Tenha asas e fuja para longe, saia sem permissão e grite com toda sua corda vocal em dias o nome de LIBERDADE. É cansativo, demorado, mas um dia você sai desta prisão que no meio de uma ilha ainda é possível sonhar. Queira, lute, batalhe para que cada dia que você passou nesta cela solitária não foi em vão, que tudo foi pela vontade de sair daquele lugar escuro e frio. Na folha em branco, ainda procuro um meio de escapar, o sol já se põe e meu café esfriou com uma imagem de imensidão fazendo perder o brilho que daquele dia não seria mais uma folha branca e sim uma página escrita por mim e por minha fuga.

De minha fraqueza escrevo em meus próprios pensamentos, versos singelos e de poucas palavras significantes, que algum dia terá sentido para mim. Não seja precipitado, tenha calma, o dia não acabou e meu café, apesar de está frio, ainda me deliciarei com ele. Assim ele caminha devargamente, sem pressa e com frieza em seus passos. Me envolta diante dele e me abraça com carinho, mesmo sem dizer uma palavra seu abraço me diz sempre que o dia de amanhã será meu dia. Todos terão, mas será minha vez a próxima porta que se abrir.