domingo, 3 de julho de 2011

Letra A.


 Dou a ti, meu amor, todo o romantismo que embala esse mundão sem freio. Andei muito para está aqui e de cara vejo sua face já mostrando o caminho para ser traçado, olhos claros, mãos delicadas e voz suave, você sussurrava em meu ouvido dizendo nossos planos e futuros. Era fantástico e esplêndido como nos falávamos, olhávamos etc.. O tempo ao nosso favor só fazia as coisas melhorar, mas ainda tenho muito que dizer e fazer das palavras ditas um papel de selo real com nosso sangue emblemado de acordo eterno.
Temos tempo pelo pouco tempo que nos é dado. Paciência sempre teve, mesmo vendo que aquilo era o que queríamos, e pra quê pressa se planejo passar meus 200 anos como prometido? E a mentira? Essa necessidade não me tem mais. Viagens, filmes e cama são o que mais quero fazer ao seu lado, dormi ao seu lado abraçado no frio, acordar e ver que você tomou todo o espaço da cama e com toda essa mordomia por que não te levar café na cama da próxima vez? Aquele suco que você não tomava fazia tempos e com todas aquelas bolachas que você comia quando era criança e não achava mais onde se vendia, e são esses tipos de sacrifícios que quero ter por nossa jornada.
E desses noves meses aprendi... Aprendi muita coisa. Como já disse, e agora deixo publicamente escrito a todos que vêem você é o meu holofote e ninguém vai tirar o seu lugar que é preenchido de muito amor. Enfim, meu presente está aqui e foi algo novo e inovador talvez, o quanto amo você é imenso. A cada olhada vejo uma mulher de valor, uma menina de unhas coloridas, uma adolescente de músicas radiantes, essa é você. “Minha letra ‘A’ de mil histórias, fazendo a minha história, me ajudando a escrever, a imaginar, a sonhar, a inventar um nome, um lugar, um ali ou um agora, sem pensar no sempre de todos os nuncas.“