segunda-feira, 24 de maio de 2010

Tarde Ensolarada

Não sei o seu nome, seu gosto, seu ponto de vista, mas de alguma forma lhe conheci naquela tarde ensolarada. Você, logo você, com olhos claros e duvidosos me fazia pensar no que diz ao seu respeito e sua fama, era como se já tivesse lhe conhecido em outro mundo. Em seu carro estampara um adesivo de administração, enquanto eu apenas uma camiseta regata preta.

Perdi-me olhando em você, é como se todos os imãs magnéticos fossem voltados em sua beleza, já você apenas olhou e riu. Eu, um mero apaixonante por escrita, cafeinado e psicologia, me perco em sua beleza. Assim como certa poesia: “As rosas não falam, as rosas, simplesmente exalam o perfume que roubam de ti”. Agora sim, tenho todo o poder da resposta, tenho toda fórmula me resta solucionar o problema que é você.

Seu carro tocando Jota Quest, eu jogando bola. Você leva toda minha vontade de correr transformando-o em observação. Quero que este tempo seja pausado, exijo, peço clemência para que esta tarde não se vá, mas como tudo não é o que exigirmos só tenho de despedir-me e esperar sua volta em outra tarde ensolarada.

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